terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Achados e perdidos...


Você já teve aquela sensação de ter encontrado algo que jurava que nunca tinha perdido? É como se o tempo todo esse sentimento estivesse submerso por uma fina camada de proteção que te impedia de enxergar direito.

Eu acabei por um dia me olhando no espelho e algo estava diferente, faltava algo no meu rosto, não exatamente no meu rosto, afinal meu óculos estava ali ainda tortamente ajeitado por cima do meu nariz, e meus cabelos estavam desalinhados denunciando que eu havia acabado de acordar. Algo estava diferente naquela imagem refletida no espelho, fiquei encabulada procurando e pensando o que seria? Até que a verdade me abateu como um relâmpago que precede o trovão. O meu sorriso estava apagado, tentei sorrir para o espelho, mas meu gesto soou estranho sem sentido, pareceu-me até uma careta. Como posso ter perdido algo que nunca julguei ter perdido...

O que aconteceu foi que desde a mais tenra idade sempre julguei que as pessoas deveriam ser feliz a cima de tudo, e brilhar, pois uma pessoa feliz brilha, e o seu brilho muitas vezes ajudam sem querer as pessoas pelas quais o próprio brilho está ofuscado pelo dia-a-dia...Acabei nem percebendo, mas meu próprio brilho aos poucos foi se apagando, e de que adiantava eu proferir uma filosofia em tese bonita, se eu mesma deixei de seguir... Foi a partir desse dia que Eu passei a voltar a ser mais simples como um dia eu havia sido, e passei a me permitir a sorrir. As coisas voltaram a se descomplicar e fui vendo que até mesmo as pessoas que conviviam comigo, passaram a sorrir também. Cheguei a conclusão de que por mais simples que um gesto possa ser, ele nunca vai passar em branco. E que rir pode ser a melhor escolha!

1 comentários:

Anônimo disse...

'E que rir pode ser a melhor escolha!'...


Taciiiiiiiiiiii tô amando isso aqui! >:D

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