sábado, 19 de dezembro de 2009

O vestibular.


Final de ano está ai, e junto com as festividades vem o terror de todos os estudantes concluintes do ensino médio, o terrível, o impiedoso, o onipotente e temível VESTIBULAR!


Foi mais ou menos nessa mesma época no ano em que eu enfrentei o 3 dia de prova da nossa querida UNESP, eu sai arrasada da prova achando que definitivamente eu deveria ter algum problema sério com meu intelecto, estava sentindo que se meu Q.I fosse comparado a o de uma Ameba naquele instante, a Ameba seria considerada super dotada em comparação a minha pessoa. O que me deixou menos frustrada foi que quando eu sai da prova, apesar de estar caindo o mundo, junto com a chuva, eu não era a única pessoa com a aparência de derrotada. Tirando logicamente os Asiáticos, porque será que tem sempre um Japonês com m sorriso no rosto falando que a prova tinha sido patética? Eu sinceramente acho que deveria haver uma cota limite de Asiáticos nas FEDERAIS. Com essa cota em vigor acabaria com a necessidade de cotas para pobres e afins, não estou reclamando sou aluna PROUNI com muito orgulho.

Parando com as brincadeiras e voltando ao foco do 3 dia de prova da UNESP , chovia muito eu estava quase achando que era um complô contra a minha pessoa, afinal, eu estava fora da minha cidade, e o ponto de ônibus mais próximo estava a uma avenida super movimenta de distancia, o que me alegrava era que se eu sobrevivesse a chuva e a Avenida, no final do caminho teria um shopping, e eu poderia aplacar a minha fome antes de voltar para a minha cidade. Bem como nada na vida é tão fácil assim. Quando eu piso para fora da escola em que fiz a prova a chuva piorou, olhei para a cara da minha cunhada, que havia me esperado do lado de fora da escola, e vi minha cara de desespero refletir na face dela, afinal nós possuíamos 2 guarda-chuvas com pequenos problemas de vazamento. E existia uma avenida consideravelmente grande a nossa frente a ser explorada... A unica saída era tentar correr e ter esperança de não nos molharmos muito até chegar ao shopping.

E foi o que fizemos, eu com a minha pequena mochila de roupas nas costas, afinal como a Paty mora em São José, e as minhas provas seriam lá, eu dormi os 3 dias na casa dela. Ajeitei minha mochila nas costas, enfiei minha prova de baixo do braço na esperança de que a minha prova sai-se ilesa da chuva. Encaramos a chuva com cara feia, e fomos, mo meio do caminho a minha prova cai no chão molhado e eu nem me preocupei, mais do que de pressa abaixei para resgatar minha prova do chão molhado, até então ma minha vida eu nunca havia acreditado que nós reles mortais poderíamos enxergar um acontecimento mais rápido do que ele realmente está acontecendo, sabe o estilo MATRIX? Então assim mesmo, quando eu me agachei, rapidamente olhei para a rua ao lado e vi uma poça de água gigantesca, e olhei para atrás e vi um caminhão, olhei da poça para o caminhão, da poça para o caminhão, apesar da minha mente funcionar febrilmente no evento que iria acontecer, meu corpo andou em câmera lenta, e a única coisa que eu consegui salvar da tsunami que o caminhão causou para cima de MOA, foi a maldita prova que havia caído no chão. Bem após a tsunami tudo se passou muito rápido, me levantei em uma velocidade que deixaria o BOLT com invejá e sai esbravejando (sons de musica mexicana interrompendo minha fala para o caminhoneiro). Bem eu e a Paty já encharcadas pela chuva e pela tsunami da poça do caminhão, chegamos ao shopping, porque será que quando precisamos de um lugar vazio é quando ele vai estar mais cheio? Entramos no shopping e Ow estava lotado! Fomos atrás do banheiro afinal eu tinha esperança de que houvesse alguma peça de roupa seca dentro da minha mochila. E para chegar até o banheiro mais próximo tivemos que atravessar o shopping inteiro. Respirei fundo e encarei a multidão, tá certo que até chegar ao banheiro eu fui molhando todo o shopping e quase cai umas 5 vezes por conta de um tênis escorregadio. Chegando no banheiro olhei aquele secador com ar quente de mãos e me enfiei de baixo dele, quem sabe não conseguiria me secar um pouco? A Paty olhava para mim e ria, mas não deu outra olhou para o outro secador e enfiou a cabeça de baixo. Algumas mulheres que entravam no banheiro riam, outras olhavam feio, mas afinal, é melhor improvisar, do que passar frio não é?


Depois da saga de tentar secar pelo menos o cabelo, comemos alguma coisa no shopping, nem ligando para os olhares curiosos para cima das nossas pessoas encharcadas de chuva. E fomos embora. Quando cheguei em casa tomei um bom banho, e fui dormir, quem sabe tudo não tinha passado de um sonho terrivelmente estranho chamado VESTIBULAR.

3 comentários:

anniet. disse...

você gosta de textões grandes hm ? adorei *:

Luisão disse...

taci sem maldade + eu acho q a gravidade tem alguma coisa contra vc 5 veses kkkk....
gostei da saga fui

Thais disse...

É vc amiga? rs

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