sábado, 25 de setembro de 2010

Feche os olhos e veja!

Feche seus olhos, e enxergue o que sua visão até então não permitiu enxergar. Sinta o momento, escute seu coração batendo, não o ignore, abra os seus olhos, não os que você usa habitualmente para ver as coisas, esses apesar de muito importantes podem ser tolos pois são direcionados pela razão e a razão é limitada e muitas vezes não te permite enxergar o que realmente importa.

Abra os olhos do seu coração, no começo vai soar meio estranho, a vista do coração está um tanto quanto enferrujada após uns anos de dês uso. As coisas vão parecer turvas, mas não precisa se desesperar, e não vai achando que é só abrir os olhos uma única vez que já irá sair enxergando tudo. Pois você não irá, e não é tolice minha falar isso.

 Ver com o coração é algo que se aprende com o dia a dia, igual uma criança quando começa a andar. Primeiro se aprende a rolar na cama de um lado para o outro, logo em seguida passa a sentar no berço, e para que ficar no mesmo lugar se você pode se locomover engatinhando? Mas é só depois de muito engatinhar que se passa a ensaiar os primeiros passos. A partir daí é não ter medo dos tombos inevitáveis, que com certeza virão com a falta de experiência no caminhar, o importante é não desistir nunca.

Abra seu coração e enxergue, veja o mundo, faça parte de algo que ajude a melhorar nossa sociedade, salve a si mesmo da cegueira da razão, e não permita que as pessoas ao seu redor também se torne cegos, se tornem duros com o tempo, não é um processo fácil a se passar, mas no final das contas vai valer à pena, você viverá plenamente e não se enganará mais, pois o coração é mais sábio que as fúteis contas matemáticas.

 Se permita viver novamente, de sentir novamente, de ser sincero novamente e se for necessário chorar, chore como se sua vida dependesse disso, e quando for para rir deixe que seu sorriso transpareça dias de primavera. Que quando chegar o final de tudo saiba que a morte é apenas mais uma nova jornada a se seguir e o medo é desnecessário, seja simples e viva! 

1 comentários:

Moura disse...

Adoro as linhas poéticas dos seus textos...a abordagem não poderia ser melhor, a analogia com o aprender a andar foi genial! Continue assim

Postar um comentário