Esses dias parei para refletir, estava deitada confortavelmente na rede da varanda de minha casa, (tempo de ócio é ótimo para fazermos reflexões acredite). que cheguei a algumas conclusões, você já percebeu como os contos de fadas estão mudando? Bom as histórias continuam basicamente as mesmas tem um príncipe, que agora é representado pelo colegial bonitão jogador de futebol, e a mocinha que antes era toda delicada, às vezes boba acreditando em futuros sapos virando príncipes, que agora são representadas pela Barbie a poderosa.
Você notou a diferença? Aquela sutil diferença que antes os contos eram passados de pai para filho, agora são passados em desenhos animados que fazem as crianças pararem em frente a televisão durante 2 horas no máximo, 2 horas nas quais os pais cansados acham que é um alivio se livrar um pouco do barulho, e ter um pouco de paz. Não os culpo afinal está cada vez mais complicado trabalhar para sustentar uma família. Mas esses pais não conseguem ver que seus filhos estão sendo exposta a informação excessiva naqueles desenhos. Desenhos estes que antes eram apenas contos de fadas que serviam para passar lições de moral no final, que agora servem para vender marcas, e conceitos de “se você não comprar tal coisa está fora do clubinho”...
Bom quem sou e para falar sobre isso, sobre a parte fétida e podre da profissão que eu tomei como parte de mim ao ingressar na faculdade de Propaganda. Bom creio que tudo tem dois lados e esse é o lado ruim. A manipulação nas coisas mais simples, as fadas viraram Barbies e as pessoas tornam-se marcas andantes e nem tomam consciência disso e foi naquele dia deitada tranqüilamente naquela rede que eu decidi que não quero fazer parte desse outro lado da moeda. Pois se depender de mim os contos nunca irão perder suas fadas.
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